Naughty Bear - Playstation 3 - Review

Aquele ursinho adorável que abraçávamos quando criança para nos sentirmos seguros enquanto dormíamos teve seu estereótipo completamente alterado pela desenvolvedora 505 (um estúdio não muito conhecido e criador de alguns jogos para meninas) em um jogo cheio de ursos violentos, sanguinários, impiedosos e coloridos.       
De primeira, esse jogo passa a impressão de ser algo original e bem humorado, mas não se deixe enganar pela aparência um tanto meiga do ursinho. O urso é marrom, fofo, mal cuidado e a voz do narrador lembra a de um apresentador de programas infantis. Naughty Bear é um jogo incrivelmente violento, onde o ursinho, decepcionado e furioso por ter sido o único urso não convidado da cidade para a festa de aniversário de um dos melhores amigos, busca vingança invadindo a festa na Ilha da Perfeição onde tudo é colorido, escolhendo entre assustar ou matar os outros ursos. É assim que o jogador consegue pontos, mas com algumas condições, como por exemplo, a de não ser visto mais de cinco vezes.
       
A excessiva violência gratuita é a maior característica de Naughty Bear. O fato dos ursos serem de espuma por dentro permite ir um pouco além das carnificinas comuns em um jogo, pois ao invés de sangue espirrado na tela, voam flocos de espuma.




Para pontos extras, basta destruir presentes de aniversário jogando-os na churrasqueira ou no vaso sanitário e dando descarga (isso pode ser feito com os ursos também). Fazendo maldades ininterruptas, você pode multiplicar seus pontos e ganhar troféus.
       
As armas usadas no jogo variam de facas de cozinha a tortura psicológica fazendo com que os ursos matem a si próprios. Até aí o jogo soa como algo bom e bastante divertido, mas não se deixe enganar! Naughty Bear consegue falhar em várias aspectos que vão de câmera a jogabilidade. O jogo é extremamente repetitivo, a câmera deixa você preso em diversos cantos, em diversos aspectos, tornando a tafera de “jogar” muito... Chata!


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Esse game conta também com um modo multiplayer on-line para 4 jogadores e é incrível como esse multiplayer consegue ser ainda pior que o modo single player! Assim, resumimos Naughty Bear como o horror que ele é! Nem a quantidade de framerates o jogo consegue manter. Enfim, entenda essa matéria como algo informativo sobre um jogo que você não deve comprar!

       
Plataforma: Playstation 3
Data de Lançamento: 29/06/2010
Distribuída por: 505 Games
Desenvolvida por: A2M (Artificial Mind and Moviment)
Gênero: Ação - Aventura
ESRB Rating (censura): Teen (Adolescente)
Nota: 3.0 / 10.0

Fonte de vídeo: YouTube
Redator: Jeancarlos Silva Mota

Persona 3 Portable - PSP - Review



Persona é uma famosa série de RPG dungeon crawler da Atlus que já percorreu diversos consoles da Sony. Como de costume temos uma série de estudantes japoneses lutando contra demônios, e também tentando passar em seus testes escolares, além de querer se dar bem no mundo amoroso. Para aqueles que gostam de um bom J-RPG (RPGs japoneses), esse será um título prato cheio! Contudo, Persona 3 Portable chama atenção por causa de uma pequena mudança de paradigma, a personagem principal é uma garota!

Não que eu esteja sendo machista, longe de mim, mas como a série é conhecida não somente por uma boa jogabilidade e sistema de combate, mas como também pelo seu jeito simulador de vida (a lá The Sims), pelo fato de você ter que tentar se dar bem na vida amoroso, como qualquer adolescente, será interessante ver como jogadores marmanjos, maiores compradores da série, se saíram como uma personagem mulher, tentando se dar bem! Essa nova perspectiva que a Atlus trás com esse novo título será mais que um teste de masculinidade para muitos jogadores, como também será uma ótima forma de superar preconceitos.

A outra grande mudança da série nesse terceiro game é a sua apresentação. As encarnações de Persona 2 vêem acompanhadas de um universo 3D bem no estilo Japão. Não entendeu? Enquanto as dungeons e momentos de batalha seguem o estilo clássico em 3D que o jogo sempre teve, o universo interpretativo do jogo está como um romance desenhado, no mesmo estilo que games como Phoenix Wright (jogo investigativo para Nintendo DS). Assim, ao invés de sair explorando fisicamente os ambientes de jogo na hora de explorar, você irá selecionar para onde você quer que sua personagem vá e em que portas você quer entrar no mapa. Isso torna a navegação do jogo mais fácil e assim, você não se perderá com tanta facilidade, como o que acontecia em outros games da série, e tudo isso sem perder a sensação de realmente estar interagindo com a série. Você também terá momentos controlando um personagem masculino, mas as novidades realmente são percebidas quando se jogando com a garota, como na música que você seleciona para ouvir enquanto explora o universo de Persona 3 Portable, por exemplo.





A história dela funciona bem no jogo, com mudanças apenas cosméticas. Fãs de longa data da franquia Persona realmente perceberão as mudanças nos elementos que envolvem os personagens, incluindo um pouco de romance. Por exemplo, se você quiser fazer com que haja algum tipo de relacionamento entre um personagem masculino e a loira Bebe, que antes era inalcançável, agora isso será possível. Não chega a ser uma mudança total do roteiro, mas é interessante ver como há mais interação com o roteiro.

E para aqueles que nunca sequer ouviram falar da franquia Persona, tenha certeza que esse será um dos melhores títulos (senão o melhor) para se começar a jogar! Melhor até do que a versão para consoles de mesa de Persona 3 ou até de Persona 4! Por mais que esses jogos proporcionem ótimas horas de jogo, você precisa dedicar muitas horas em frente a uma TV, por causa de trabalhos e comprometimentos pessoais em que você se mete no jogo. A versão portátil para PSP de Persona 3 lhe passa a mesma experiência de uma forma mais fácil e sem ter que ingerir tanta conversa.

Por isso, Persona 3 Portable é um ótimo RPG, inclusive para rapazes. A perspectiva feminina das personagens mulheres do jogo em nada atrapalha a diversão, jogabilidade e profundidade da série, principalmente com o fato que não há J-RPGs tão bons esse ano que se comparem à clássica experiência RPG que Persona 3 Portable passa! E daqui que Persona 5 seja lançado (principalmente depois da frustrante apresentação do jogo na E3), tenha certeza que esse poderá ser o melhor lançamento da franquia Persona que a Atlus já fez!

Plataforma: PSP
Data de Lançamento: 06/07/2010
Distribuída por: Atlus
Desenvolvida por: Atlus
Gênero: RPG
ESRB Rating (censura): Pendente
Nota: 8.0 / 10.0

Fonte de vídeo: YouTube
Redator: Jeancarlos Silva Mota

Last Ranker - PSP - Review

Todo o bom jogador hardcore japonês já sabia do lançamento de Last Ranker antes mesmo de seu lançamento no mês passado no Japão. Esse jogo foi promovido em uma forma jogável por pelo menos um ano, criando uma grande expectativa entre fãs do gênero RPG e conseguir colocar as mãos no jogo no dia de seu lançamento nas terras do Sol nascente foi muito complicado para aqueles que não fizeram uma compra em Pre-Order (compra antecipada). E para a grande maioria dos games ocidentais, Last Ranker é um pequeno ponto num radar lotado de bons games, mas ainda sim é um bom game. Após observar a versão japonesa que, como mencionado anteriormente, já está disponível, é possível perceber que Last Ranker foi feito para um público-alvo: Jovens e adolescentes japoneses. Esses por sua vez são também fãs da série Monster Hunter, uma famosa série de sucesso no Japão. Se você também faz parte do grupo que é fã de Monster Hunter, tenha certeza que você vai gostar desse game.
Last Ranker apela para seu público-alvo começando numa pequena vila onde o protagonista, Zig, decide partir para se transformar num Ranker, um tipo de guerreiro que é “rankeado” por outros Rankers. Seu amigo, Faz, tenta detê-lo o desafiando para uma luta (essa luta por sua vez servirá como tutorial para que você aprenda a jogar, ensinado os básicos do game).






A barra de SP de Zig carrega automaticamente na batalha. Tudo o que você faz consome SP. Utilizando o botão Quadrado, você desfere um ataque básico, mas esse ataque pode formar um combo com caso você aperte Quadrado mais algumas vezes ou com uma arma mais leve na outra mão do personagem (que é utilizada apertando Círculo). O botão X servirá para defesa e com essa, Zig poderá bloquear quando for necessário, mas ao absolver um ataque você também gasta SP. O botão R abre um menu que lista as habilidades especiais como cura ou ataque mais poderosos. Nas batalhas onde Zig enfrenta vários inimigos ao mesmo tempo, você poderá escolher seu alvo utilizando o direcional.
Quando não está em batalha, Zig poderá explorar o mundo ao seu redor, aceitando buscas e missões para aumentar seus status de Ranker (que sempre estará à mostra no canto superior esquerdo da tela), como também poderá encontrar inimigos aleatórios em seu caminho. E na medida em que você vai progredindo no jogo, o game mostrará algumas cutscenes mostrando um misterioso conselho ou então mostrando Zig conversando com um Ranker rival.





O jogo não chega a mudar muito no seu desenrolar, entretanto você verá uma boa quantidade de tutoriais, aproximadamente a cada hora de jogo, pois novas habilidades vão se acumulando. No fundo, no fundo, esse game tem uma aproximação semelhante a de Final Fantasy XIII, onde você verá sempre introduções à novas mecânicas pelo desenrolar do jogo, ao invés de receber toda a informação de como jogar de uma só vez. Infelizmente, o ritmo de Last Ranker é um pouco lento, exigindo que você tenha um pouco de paciência para evoluir.
O lançamento ocidental ainda não foi confirmado, mas a Capcom costuma a lançar esse tipo de título no ocidente após algum tempo, normalmente depois de atingir seu público-alvo no Japão, o que alimenta a esperança de que não deverá demorar muito para que nós possamos por as mãos em Last Ranker nessas bandas do mundo. Agora, se você não gosta de JRPGs, melhor passar longe desse aqui.

Plataforma: PSP
Data de Lançamento: A ser anunciado
Distribuída por: Capcom
Desenvolvida por: Image Epoch
Gênero: RPG
ESRB Rating (censura): Pendente
Expectativa: 7.5 / 10.0

Fonte de vídeo: YouTube
Redator: Jeancarlos Silva Mota